A Alienação e os Quadrinhos

     
      A assertiva de que a mídia é manipuladora já é muito conhecida, e é um comentário frequente no atual momento do país. Fato é que, desde o surgimento dos canais de comunicação há tal maneio, mas nem sempre é fácil de notá-lo, já que por vezes é feito discretamente pelos veículos de massa.

      Mas, afinal, o que é mídia?

      Mídia é toda e qualquer forma de comunicação que atinja mais de uma pessoa. Um discurso, um livro, um filme; e quadrinhos. Essa mídia adorada e que parece tão inofensiva também é recheada de informações distorcidas e de verdades duvidosas. Seja por visões unilaterais ou por verdades absolutas, a imparcialidade passa longe das histórias. E o maior exemplo disso, inegavelmente, é a Marvel.

Inaugurada em 1939 sob o título de Timely Comics, a empresa já contava com personagens como o Capitão América, ícone majoritário do patriotismo estadunidense, que derrotava nazistas e soviéticos em uma visão singular e maquineísta da realidade, a ponto de por vezes ser referido como “Defensor da Liberdade”. Sua função era adular os soldados que iam para a guerra e, claro, vender gibis. Afinal, em meio ao caos de armas, eram vários os jovens que iam para terras desconhecidas enfrentar “inimigos”. E o Capitão América fazia a perfeita caracterização, aproximando-se dos leitores e criando proximidade e empatia, não apenas com os jovens soldados, mas também com seus conhecidos, amigos e parentes, que se identificavam na revista e colaboravam com os lucros da empresa.
       Na mesma linha, temos Tony Stark. Muitos que o aclamam hoje desconhecem o passado do herói, nem sempre tão heróico. Ícone na indústria armamentista durante a Guerra do Vietnã, projetava armas para o lado capitalista e fez dos vietcongues os seus inimigos, adaptados para o filme de 2008 como terroristas árabes, a pedra no sapato dos EUA no presente. Logo, seus maiores inimigos não poderiam ser outros que não os socialistas: chineses, soviéticos, vietgongues e latinoamericanos. Ao longo do tempo, essa imagem direitista foi se suavizando, devido às críticas que recebia por ser muito radical, um perigo que tangia os nem tão longíquos fascismos. Porém, ainda que menos deflagrado, o ódio anti-socialista manteve-se, mas menos notório. Percebe-se, afinal: quem são os vilões da trilogia cinematográfica? Russos, chineses, e árabes vestindo a carapuça dos vietnamitas.  

         Em tempos de guerra, era preciso propagandear o estilo de vida americano, salientando os benefícios do capitalismo, o quão bom era o american way of life. Se na Segunda Guerra havia a preocupação da imprensa em fomentar o medo e o ódio aos nazistas, o mesmo ocorreria, dessa vez com os soviéticos, durante a Guerra Fria, período em que as grandes potências econômicas, Estados Unidos e União Soviética, polarizaram o mundo e fomentaram guerras a fim de preservar ou estabelecer o seu regime econômico. O assunto é complexo, e será retratado melhor e com maior ênfase futuramente, pois foi grande a sua participação nos quadrinhos. Todavia, é durante a Guerra Fria que muitos dos personagens icônicos da Marvel surgiram, tais como Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro e Quarteto Fantástico, muito influenciados pelo conflito, fosse pelos temas de radiação que explicavam o surgimento dos heróis, fosse pelos  inimigos que enfrentavam. No caso de Tony Stark e de Steve Rogers, o Capitão América, os roteiros eram claros e tinham o objetivo pleno de entreter e moldar a cabeça das crianças para que seguissem o lado capitalista, com inimigos socialistas, abusando da “ameaça comunista”, muito salientada após a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962. Com outros personagens a abordagem foi mais suave, mas sempre houve a premissa de servir de propaganda capitalista. Foram poucos os casos sem esse intuito, tal como nas revistas do Homem-Aranha.


          Claro, esse fardo não pesa somente sobre os ombros da Marvel. Durante a Segunda Guerra, quase todos os quadrinhos estampavam seus heróis dando surras no lado contrário, sobre tudo contra os nazistas. A National Periodical Publications, hoje intitulada DC Comics, foi campeã em tal empreitada. Além de promover inúmeros heróis no combate contra o fascismo, distribuía suas histórias entre os soldados, que muitas vezes aprendiam a ler com suas páginas, que serviam de entretenimento acessível e barato nos campos de batalha, além de poderem ser distribuídos entre os civis dos países dos combates, principalmente entre as crianças, com o intuito de ser um sinal de amizade e de propagandear os super-heróis. Não foram poucos os casos em que Batman e Superman apareceram em capas combatendo os fascismos. Mais: a Mulher Maravilha surgiu nessa época, daí suas vestes com as cores dos Estados Unidos e a águia característica em seu peito e escudo.  

           Todavia, é preciso notar que isso pertence ao passado da DC. Hoje, suas HQs possuem um empenho crítico muito superior aos da Marvel, com críticas diretas ao Governo, aos jornais e o funcionalismo do sistema como um todo. O mesmo, porém, não ocorre com a Casa das Ideias, que persiste com nacionalismo estrábico. Um bom exemplo é o arco A Morte do Homem-Aranha, que envolve Ultimate Homem-Aranha e Vingadores VS Novos Supremos. Um arco realmente muito bom, divertido, dinâmico e imprevisível, roteirizado pelo premiado Mark Millar e por Brian Bendis. Todavia, um arco que permanece na esfera nacionalista, que carece da profundidade política que se propõe a caracterizar e que saúda de forma míope as intervenções e quaisquer medidas geopolíticas promovidas pelos Estados Unidos.

            É nítido que a Marvel corrobora cegamente com os preceitos norte-americanos, com ideais sempre capitalistas. Ela é, então, uma bolha de conspurcação que visa alienar e controlar ideologicamente o subconsciente dos leitores, em uma mimetização realística dos feitos imaginados, e talvez previstos, por Aldous Huxley, em Admirával Mundo Novo? Não. O que ela almeja, assim como qualquer outra empresa, é lucro. Portanto, aproxima-se do leitor, tenta repassar o ambiente que vive de uma forma mais fantástica e heróica, mas que ainda garanta identificação por parte de quem lê. A Marvel, portanto, é um retrato pintado pelo povo estadunidense, onde a maioria é alienada e não-contestadora, bebendo sem juízo o que lhe for oferecido, seguindo sempre o american way of life.

            Ambas as empresas, Marvel e DC Comics, em algum momento de suas vidas, versaram-se da geopolítica pró-Governo para se promover e atrair público. Todavia, enquanto a Casa das Ideias permanece estagnada em sua maturidade roteirística, a DC, bem como sua filha Vertigo, evolue. Ler quadrinhos é bom, e não sou poucas as vezes em que aprendemos algo relevante para nossas vidas. Porém, é preciso certo cuidado e algum grau de criticismo para apreciar inteiramente: não só como entretenimento, mas como obra, fazendo jus a alcunha de 9ª Arte. Por fim, o intuito deste artigo é tornar mais clara a presença da alienação nas HQs, permitindo não se influenciar cegamente, tornando a leitura mais madura e mais proveitosa.

        

CONFIRA A PRIMEIRA IMAGEM OFICIAL DO VILÃO "ELECTRO"

A capa da nova edição da revista EW traz a primeira imagem oficial do vilão Electro, personagem do novo filme da franquia "O Espetacular Homem-Aranha", recentemente oficializada como uma quadrilogia. Confira abaixo o visual do vilão, baseado em sua versão do Universo Ultimate das HQ's.



(Atualizado, 11/07) Duas novas imagens foram divulgadas! Confira abaixo o Aranha fazendo pose com o novo uniforme e mais detalhes do vilão Electro!




Mais imagens devem ser divulgadas nos próximos dias que antecedem a Comic-Con, que acontece em San Diego de 18 a 21 de julho. O Espetacular Homem-Aranha 2 tem estréia marcada para 2 de maio de 2014.

Primeiras Impressões: Batman/Superman

Título original: Batman/Superman

Roteiro: Greg Pak

Arte: Alan Lee e Ben Oliver

Editora: DC Comics

Ano: 2013

Publicação: Mensal (Em Andamento)

Batman/Superman foi originalmente publicado em 2003, mas com essa onda de reboot dos novos 52, acabamos por ter de volta esse título também. A primeira edição atual foi lançada no mês de junho, e agora falarei um pouco sobre o meu ponto de vista.

O intuito dessa série é mostrar o primeiro encontro entre Batman e Superman, no início de suas carreiras de combate ao crime e o que sucede esse encontro. 

Logo no início podemos ver a chegada de Clark a Gotham City, e toda a percepção dele quanto o que tem a sua volta. É uma realidade completamente diferente à que o nosso herói está habituado. Essa é a realidade do Batman.

“Meu pai sempre me avisou a respeito de Gotham City... Crescendo em uma fazenda você aprende que os seres humanos são pequenos e fracos. Apenas sobrevivemos ficando juntos. Mas quando pessoas vêm a Gotham... Os fortes comem os fracos.”

Não demora muito até que Clark esbarre em quem procurava, o primeiro encontro entre Clark Kent e Bruce Wayne não é muito amigável. Mal sabem eles o quanto são parecidos. Nisso, o leitor tem a oportunidade de ver uma pequena retrospectiva dos dois (algo que todo fã de comics sabe, porém, como em todo início não pode faltar), o que possibilita ver a semelhança entre eles em meio a tantas peculiaridades.

Após termos visto o primeiro encontro entre Clark e Bruce, surge o momento da apresentação entre Superman e Batman. Os dois tentam deter o mesmo ataque em Metrópolis e nisso começam a descobrir um ao outro, o interessante desse momento é que podemos saber o pensamento de cada um. 

“Ele é grande. Mas eu sou rápido. E ele não parece ser muito brilhante. Então, de novo, talvez ele não precise ser. Ele está tirando os ossos de titânio dos robôs como se fossem cenouras. E de repente ele se torna muito rápido também. E isso nem foi um soco. Se ele espirrar, eu morro.“

Algumas coisas estranhas acontecem e, Batman e Superman são teleportados para Smalville. E mais coisas estranhas acontecem... Não vou falar muito sobre o final pois não quero dar muito spoiler. Mas essa primeira edição termina com um clima bem pesado, e podemos até ver uma luta entre esses dois heróis. 


Batman/Superman já começo comum clima muito bom, e só tem a melhorar. Espero que vocês leiam, acompanhem tanto aqui na Gibiverso quanto pelas hq's, e deem opiniões do que acharam.

Até a edição #02.

CONFIRA O PRIMEIRO PÔSTER DE "CAPTAIN AMERICA: THE WINTER SOLDIER"

A Marvel divulgou o primeiro "pôster teaser" do novo filme do Capitão América (ainda sem título oficial no Brasil), e a imagem é impactante e promete tempos díficeis para Steve Rogers!


Mais informações sobre o filme e as demais produções da Marvel devem ser reveladas na semana que vem, durante a Comic-Con.
O filme tem data de estréia prevista para 11 de abril de 2014.
Fonte: Omelete

UM FILME QUE EU GOSTARIA DE VER...


Artigo por Pedro Mendes

Para aqueles que não sabem: Em meados de 2004, quando uma nova versão do Batman nos cinemas estava sendo discutida, Darren Aronofsky, que futuramente dirigiria o premiadíssimo Cisne Negro, entregou um roteiro à Warner Bros., então intitulado Batman: Year One, que logicamente abordava o primeiro ano de “carreira” do nosso querido Cavaleiro das Trevas. Contudo, a Warner preferiu outro diretor... Christopher Nolan. E o resto, como dizem, é história.
Bem, Christopher Nolan fez um excelente trabalho, mas seu envolvimento com o personagem acabou. É necessária uma nova abordagem para manter o personagem vivo, seja para o vindouro e ainda incerto projeto do filme da Liga da Justiça ou para um novo filme solo. E bem, porque não reconsiderar Aronofsky? Sem dúvidas, é um diretor mais prestigiado hoje do que era na época, e seu estilo único poderia nos presentear com um Batman diferente de todos os anteriores. E depois da marca profunda deixada por Nolan e Bale no personagem, nada mais lógico que se afastar de qualquer termo comparativo.
Dito isso, entra em cena aquele velho receio de alguns fãs: Uma nova história de origem é necessária? Eu diria que não. Não é preciso mais do que alguns minutos para estabelecer um personagem já tão conhecido do grande público como o Batman, e teríamos um filme todo para desenvolvê-lo apropriadamente. Ainda céticos? Exemplificarei:
                
Após o logo da Warner Bros. desaparecer, a câmera desce dos céus, se aproximando de uma mansão, com sinistros portões de ferro, passando por um imenso jardim molhado pela chuva que cai, incessante, até chegar em uma janela, por onde vemos um jovem vestido em elegantes roupas pretas, sendo entrevistado por uma bela mulher.
A cena agora corta para dentro da sala.

REPÓRTER: Sr.Wayne, você poderia contar um pouco da sua história para os leitores do Gotham Herald?

BRUCE: É claro. Como muitos já sabem, meus pais foram os fundadores da Wayne Enterprises, que é hoje uma das maiores empresas do mundo, e após a sua morte pelas mãos de um bandido, eu me tornei o herdeiro da empresa, e com os meus recursos, pude dar um novo rumo para ela, um rumo em favor do povo de Gotham.

REPÓRTER: É verdade que você presenciou o assassinato dos seus pais?

BRUCE: ... Sim. Eu tinha 10 anos na época, e desde aquele dia eu me tornei, para muitas pessoas, isolado e excêntrico, sempre ocupado treinando artes marciais e lendo muito sobre ciências e outro assuntos não interessantes para crianças da minha idade. Pode-se dizer que eu fui um tanto... Precoce.

REPÓRTER: Bem, são hobbies... Interessantes, sem dúvida, Sr.Wayne.

BRUCE: Me chame de Bruce, por favor.

REPÓRTER: C-certo. Então, Bruce. Você diria que seus pais foram sua maior motivação para fazer com que a Wayne Enterprises fosse tão...
A mulher é subitamente interrompida por um senhor de idade, em trajes de gala, que adentra a sala onde estavam:
ALFRED: Sr. Bruce... O senhor está atrasado para aquele compromisso.

BRUCE: Compromisso? Ah, sim. Eu creio que teremos que continuar outro dia, senhorita...

REPÓRTER: Vale. Vicki Vale.

BRUCE: Um belo nome... Continuamos na próxima terça, talvez?

REPÓRTER: Certamente, senhor Wayne. Obrigada pela atenção.

BRUCE: Você precisa que Alfred te mostre a saída?

VICKI: Não é necessário, obrigada. Boa noite, Sr.Wayne.
Enquanto a jovem repórter se retirava, Alfred lança um olhar de censura para Bruce, enquanto se dirigiam para um elevador.

ALFRED: Eu devo dizer, Sr.Wayne, que não entendo o porquê dessa sua... Insistência neste projeto. Desde que o tal Superman apareceu, não vejo o sentido...

BRUCE: Superman é um herói para todo o mundo. Mas Gotham é diferente. Gotham precisa ser protegida de dentro, modificada de dentro. Superman não mudaria Gotham porque não entende Gotham. É por isso que eu devo fazer isso.
Ambos entram no elevador, e Bruce digita uma senha, e vemos uma palavra surgir na tela: SUBSOLO, ACESSO CONFIRMADO.

A cena corta para as portas do elevador se abrindo, e vemos um imenso espaço no subterrâneo, repleto de computadores e aparatos tecnológicos, e no centro, uma roupa. Uma roupa em tons de cinza e preto, a roupa do Batman.
Uma cena com cortes rápidos mostra Bruce vestindo e testando a roupa, até que temos uma visão do uniforme completo, ao que ele diz:
BRUCE: Agora eu estou pronto.

A tela fica preta, e surge o logotipo, com o nome do filme:

THE BATMAN

Pronto, aí está. Um filme passado depois de Homem de Aço, com uma cena de abertura,que na teoria, pelo tamanho dos diálogos, não deve durar mais do que 10 minutos. Sabemos quem é Bruce Wayne, sabemos que ele é o Batman e teremos o resto do filme para desenvolver essa ideia. Agora, vamos ao elenco: Quem poderia interpretar um Batman confiante, sarcástico, inteligente e fisicamente intimidante? Aqui vai minha escolha:

ALEX O'LOUGHLIN
Mais conhecido pelo seu papel como protagonista da nova versão da série Hawaii Five-0, onde interpreta Steve McGarret. A série é exibida no Brasil pelo canal Investigação Discovery (52). O ator tem um bom físico (até o queixo certo - detalhe importante, acreditem), e convenceria tanto como o Bruce Wayne playboy e charmoso, quanto como o Batman, soturno e ameaçador. Sua única desvantagem é a idade (36 anos). Considero-o um candidato ideal, embora suas chances de ser escolhido para o papel sejam praticamente nulas.

Agora vamos analisar o outro lado da moeda: o vilão. Eu sou um grande fã do Charada, que além de ser um dos vilões mais icônicos da mitologia do Batman, não foi explorado nos filmes do Nolan, o que garantiria ainda mais afastamento de qualquer comparação. Uma abordagem interessante seria fazê-lo ter uma vida dupla, assim como Burce Wayne, dividindo suas atenções entre a alta sociedade de Gotham e o submundo do crime, o tornando um adversário imprevisível. Com um bom roteiro nas mãos de um bom ator, não tem erro. Então, quem poderia desempenhar esse papel?

DAVID TENNANT
Mais conhecido como a décima encarnação do "Doutor" no seriado britânico Doctor Who. Tennant tem uma atuação intensa, e sua excentricidade cairia como uma luva em um personagem enigmático, perturbador e brilhante.




E você, o que achou das minhas ideias? Concorda? Discorda? Deixe sua opinião nos comentários!


ARMIE HAMMER É CÉTICO QUANTO AO FILME DA “LIGA DA JUSTIÇA”


O Homem de Aço de Zack Snyder, apesar da reação dividida dos fãs e críticos, provou-se um sucesso, levando muitos fãs a se perguntar exatamente como Warner iria prosseguir com seus filmes de super-heróis futuros. Rumores dizem que a Warner estaria planejando um filme da Liga da Justiça para 2015, assim como uma sequência para Homem de Aço.

Afinal, o filme da Liga da Justiça já quase aconteceu em 2007, com George Miller (Mad Max) na direção. O projeto foi descartado, mas a escalação do elenco contava com D.J. Cotrona (GI Joe: Retaliação) como o Super-Homem e Armie Hammer (O Cavaleiro Solitário) como Batman.

No entanto, após o enorme sucesso de Os Vingadores, Hammer tem suas dúvidas quanto a viabilidade de um filme da Liga da Justiça. Em uma entrevista para o talk-show australiano “The Feed”, Hammer explicou as complicações que acabaram com suas chances de estrelar no filme da Liga da Justiça:

"(Na Austrália, onde o filme seria rodado) teve uma eleição e o primeiro-ministro que assumiu mudou o programa de incentivo à redução de impostos. Então nós tivemos a greve dos roteiristas os EUA, então não podíamos modificar o roteiro, e todos queriam modificá-lo. Por isso, foi uma tempestade perfeita. Teria sido a combinação perfeita, da aspereza realista da série Cavaleiro das Trevas misturada com o detalhismo incrível e uma textura semelhante à da série Star Trek.".

O ator ainda respondeu se reconsideraria aceitar o papel de Batman agora que Bale confirmou que não retornará ao papel:

"Eu não sei, cara. Isso foi antes da Marvel detonar com tudo. Não me parece que teria sido feito tão bem como a Mavel fez os seus (filmes). O que eles fizeram foi criar um seguimento para cada um dos personagens individualmente, e então colocá-los juntos no filme, então você tinha todas as pessoas que eram fãs do Thor, todas as pessoas que eram fãs do Hulk, todas as pessoas que eram fãs do Homem de Ferro, unidas para assistir esse "mega filme". Isso foi uma ótima ideia!"


Apesar da resposta evasiva de Hammer, é pouco provável que a Warner o considere para assumir o manto do Batman em um eventual reboot da franquia ou em um filme da Liga da Justiça, tendo em vista que o último filme de Hammer, O Cavaleiro Solitário, tem sido um fracasso de crítica e bilheteria. Por enquanto, a Warner tem se mantido calada, mas provavelmente deve fazer algum anúncio ou esclarecimento na aguardadíssima Comic-Com deste ano.

Fonte: Screenrant

(ATUALIZADO) MARVEL SE REUNE COM VIN DIESEL


No Facebook, o ator Vin Diesel comentou que a Marvel pediu aos seus agentes uma reunião. O ator afirma desconhecer o assunto do encontro e que "provavelmente os fãs sabem mais do que ele".

Alguns boatos já começaram a correr entre os fãs sobre o papel oferecido à Vin Diesel. Seria o andróide Visão, integrante dos Vingadores? Ou talvez o vilão Thanos, que apareceu brevemente na cena pós-créditos do filme Os Vingadores? Lembrando que recentemente, os direitos da franquia do Demolidor voltaram para a Marvel, e o filme do Pantera Negra está começando a ser discutido...

(Atualizado, 10/7)  O ator publicou hoje uma foto sua no estúdio - e como fundo escolheu uma imagem de Os Vingadores! Sobre a conversa, ele disse: 

“Só as pessoas da Marvel podem falar sobre isso agora. Obrigado a vocês por insistirem para que isso acontecesse... Vocês sabem que fico muito focado com o meu trabalho. E depois dessa reunião de hoje... Uau!” 



Fonte: Omelete

Quem você acha que Vin Diesel interpretará? Opine nos comentários!

POSSÍVEIS VILÕES E ENREDO DE “DOUTOR ESTRANHO” SÃO REVELADOS











Já confirmado na Fase 3 da Marvel nos cinemas, o filme do Doutro Estranho pode ter tido seus vilões revelados: o primeiro, Dormammu, é um místico que habita a Dimensão Negra, sendo considerado pelo próprio Stephen Strange como seu pior inimigo. O segundo, Barão Mordo, é um feiticeiro poderoso, que no filme, atuaria como capanga de Dormammu. Por fim, os gigantes Sem-Mente são o povo da Dimensão dominado por Dormmamu e devem participar de uma grande sequência de ação no filme.

Além disso, foi revelada uma descrição bastante detalhada da trama do filme. Nada confirma que o que está descrito abaixo vá estar na versão final do filme, mas leia por sua conta e risco:

O filme de origem abre com Stephen Strange e sua irmã Donna na infância - ao contrário dos quadrinhos, no filme ela é mais velha, tem 13 anos, e Stephen, 10. Os dois nadam num lago e Donna desafia o irmão a nadar até o fundo, num trecho brilhante. Quando ela mergulha, logo desaparece, e as luzes cegam Stephen. Ninguém encontra vestígios de Donna, e um psicólogo da polícia sugere que Stephen possa ter cometido um ato tão horrível que se recusa a aceitá-lo.Rolam os créditos iniciais, e anos depois o Doutor Stephen Strange aparece fazendo uma cirurgia e pedindo uma tomografia de um garoto com tumor cerebral. Corta para o escritório dele; Strange encomenda um decorador, e descobrimos que ele está prestes a assumir a chefia do departamento de neurologia do hospital, substituindo um certo Dr. Breston. Os dois discutem porque o garoto que Strange operará é um dos pacientes de Breston.

Corta para o quarto de Strange; ele aparece na cama com a enfermeira Becka. Strange dorme em intervalos de 30 minutos, seis vezes ao dia. Depois, quando vai operar o garoto, Strange surta e sai correndo pelo corredor do hospital, cercado por luzes que se revelam estrelas no espaço. Ele deixa o hospital dirigindo seu Jaguar e bate o carro em um poste de luz; a eletricidade percurre o corpo de Strange, até seus braços. Quando acorda em um quarto de hospital, ele descobre que seus movimentos nas mãos foram prejudicados pelo choque.Corta para uma montagem de fisioterapia, acupuntura, meditação - meios que Strange busca para tentar reconquistar seus movimentos nas mãos, sem sucesso. A montagem termina com Strange, desempregado, recebendo uma ordem de despejo.

A história avança três anos e encontramos o Doutor Stephen Strange em um beco, operando um mafioso. Ele sai da operação e novamente vê estrelas no espaço. Desta vez, essas estrelas se movem, e Strange as segue até outro beco escuro, que leva a um depósito destruído. Lá, encontra caído um senhor de mais de 80 anos, conhecido como Ancião. Strange checa os sinais vitais do Ancião, mas é interrompido por Jade, uma bela asiática na casa dos 30 anos que se prepara para quebrar seu pescoço por achar que o médico pretende ferir o Ancião. Jade sente alguma coisa e ordena que Strange corra. Ele não vê nada inicialmente, mas depois depara com Jade lutando com uma criatura do tamanho de uma pantera, com dez pernas, garras afiadas. A criatura persegue Strange e o cerca em um telhado. Strange levanta as mãos em um movimento de defesa e algo completamente inesperado acontece: suas mãos brilham. Um flash de luz momentâneo sai das suas mãos e afasta o monstro. Jade chuta a criatura do telhado e ela cai para a morte e se desintegra.

Strange leva o Ancião para a sua mesa de operação clandestina e o opera. Terminado o procedimento, Jade golpeia Strange no pescoço, deixando-o inconsciente.Strange acorda no dia seguinte no seu apartamento e encontra o cardápio de um restaurante chinês com um convite para que ele se junte ao Ancião, e todas as suas perguntas seriam respondidas. Strange se encontra com o Ancião em um restaurante chinês decrépito e o ajuda a entregar dez encomendas de comida chinesa para um hospital. Lá, Strange e o Ancião encontram Edgar, um homem que pode se tornar invisível. Strange demora a acreditar no que está vendo. Ele olha no fundo de uma das sacolas de entrega e encontra um medalhão de ouro: o Olho de Agamotto. Strange deixa o hospital, pega o metrô e acaba dormindo em um dos trens.Ele tem uma experiência extracorporal no metrô e encontra Karl Mordo, um homem forte e alto usando um chapéu e uma longa capa.

Mordo conta a Strange que ele está se projetando astralmente, existindo em uma dimensão paralela à sua. Seu corpo físico está morto, pois sua consciência não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mordo leva Strange para um passeio e eles acabam em Stonehenge, onde Mordo explica que todas as civilizações antigas tinham a mesma iconografia. Todas as suas artes estão repletas com deuses demônios, seres poderosos que levam morte e destruição para o mundo. E se eles forem reais? E se realmente existirem deuses demônios por aí, procurando nada menos do que nossa aniquilação?

Stonehenge, as pirâmides do Egito, a Ilha de Páscoa, não são monumentos ou observatórios antigos, mas campos de batalha. Strange então vê uma batalha em Stonehenge que aconteceu 2.000 anos antes do nascimento de Cristo. Stonehenge aparece então reconstruída como um anel de três níveis de monolitos de pedra que brilham com runas douradas e símbolos. Cinco druidas com mantos roxos estão em frente às pedras. Chamas vermelhas emanam deles e formam uma estrela de cinco pontas. Os druidas cantam em uma língua estranha. Alguma coisa parece tentar quebrar uma barreira. Essa coisa é uma poderosa entidade chamada Dormammu, que tenta romper a barreira para entrar no nosso mundo. Os cinco druidas o impedem: o círculo de pedras foi construído para ampliar os seus poderes. Strange então pergunta: "O que acontece se os feiticeiros perderem?". Mordo explica que eles já estiveram próximos disso, quase aconteceu em Sodoma e Gomorra, Pompéia, Chernobil... A derrota significaria o fim de tudo.
Strange pergunta a Mordo o porquê de ele ter sido apresentado a tudo isso. "Pois você é nosso convocado número um", responde Mordo.

Fonte: Omelete e Latino Review

Quem você acha que poderia viver o Doutor nas telonas? Você gostou da sinopse divulgada?

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GUILLERMO DEL TORO FALA SOBRE RELACIONAR SUA “LIGA DA JUSTIÇA SOMBRIA” COM “HOMEM DE AÇO”


Enquanto promovia seu filme “Círculo de Fogo” em entrevista para a MTV, o diretor falou sobre o status do seu projeto Liga da Justiça Sombria, adaptação cinematográfica do grupo da DC Comics liderado por John Constantine:

“Estou escrevendo (Liga da Justiça Sombria) neste momento. Estou reescrevendo o esboço, nós temos um roteirista pelo qual estamos esperando, então eu disse para a Warner que eu reescreveria o esboço nesse meio tempo.”

O diretor falou brevemente sobre seus outros projetos mais imediatos, como “The Strain” e “Crimson Peak”, mas ao final da entrevista, voltou a comentar sobre Liga da Justiça Sombria, e sobre a influência que o sucesso de Homem de Aço nas telonas teria sobre seu projeto:

“O legal do Universo Sombrio é que você tem a possibilidade de criar um grupo sobrenatural e você pode seguir por diferentes caminhos, mas eu adoraria ver o Universo DC se tornar tão integrado quanto o Universo Marvel nos cinemas. Então, se existir alguma ligação entre os projetos, eu a honrarei.”


Fonte: Comic-Book Movie

COMEÇA A SE DEFINIR O RUMO DA FASE 3 DA MARVEL NOS CINEMAS?



Desde o anúncio da Fase 3 do Universo Marvel (a começar após Os Vingadores 2), muitos fãs vêm teorizando sobre quais serão os próximos heróis a saírem das páginas dos quadrinhos para a tela grande. Além de Homem Formiga, dirigido por Edgar Wright e com estréia marcada para 11/06/2015, três novas datas foram divulgadas pela Marvel: 06/05/2016, 08/07/2016 e 05/05/2017. Muitos fãs já dão como certa de que uma dessas datas está reservada para a estréia de Doutor Estranho, filme já confirmado por Kevin Feige.

Recentemente, durante o evento da Wizard World Comic-Con de Nova Iorque, o lendário Stan Lee deixou escapar o seguinte comentário:

“Estão trabalhando em Homem-Formiga e em Doutor Estranho. Estão trabalhando em Guardiões da Galáxia. Estão trabalhando em Deus sabe o quê” - disse Lee. “Disse Pantera Negra também? Essas são as que tenho conhecimento”.

Será que o filme do Pantera Negra acaba de ser confirmado? Vamos aguardar por mais informações!

Fonte: Screenrant


CRÍTICA - NÃO É SUPER, MAS É QUASE...


Crítica por Pedro Mendes


O Homem de Aço (2013) é um filme que carrega consigo uma enorme responsabilidade: reapresentar uma versão mais moderna e “realista” do personagem após o falho Superman Returns (2006), além de iniciar a longa caminhada da DC Comics nos cinemas rumo a um universo integrado, onde os icônicos heróis da editora poderão coexistir.

A escolha de Zack Snyder como diretor, considerada uma aposta de risco após o fracasso comercial de Sucker Punch (2011) e a recepção negativa da sua versão cinematográfica da cultuada grapich-novel Watchmen, no filme homônimo de 2009, se prova bem sucedida, e a parceria com Christopher Nolan (produtor) e David S. Goyer (roteirista) entrega um filme com méritos, mas muitas falhas.

O filme já começa surpreendente, mostrando o planeta natal do herói, Krypton, com uma profundidade nunca antes vista, rapidamente nos deixando a par da sua fauna, flora, tecnologia, política e estrutura social. Este último item, inclusive, é essencial no desenrolar da história. Após um prólogo agitado, temos um enorme salto temporal e já vemos Clark Kent (Henry Cavill) na sua fase adulta, realizando uma proeza inexplicável que chama atenção de uma repórter, Lois Lane (Amy Adams). Após o ato heróico de Clark, tem inicio o primeiro flashback do filme, deixando claro que foi este o recurso escolhido para contar os primeiros anos de Clark, algo semelhante ao que foi feito em Batman Begins (também roteirizado por Goyer); provando-se o grande trunfo e diferencial do filme, pois permite uma exploração muito mais profunda do desenvolvimento de Clark, seus conflitos e suas motivações, ao mesmo tempo em que avança com a trama passada no tempo presente, dando ao filme um ritmo interessante.

É também nesta primeira parte do filme que seus muitos pontos positivos melhor aparecem, como a excelente e imersiva trilha sonora de Hans Zimmer, a fotografia segura e em extrema sintonia com o tom apresentado no filme, e claro, as atuações do elenco. Os interpretes infanto-juvenis de Clark estão ótimos em cena, e Henry Cavill consegue convencer que foi aquele menino que carregou um enorme fardo nas costas, ao mesmo tempo em que desenvolve na versão adulta de Clark uma personalidade mais serena e sedutora, com a qual o público pode facilmente sentir empatia, afastando-se do caricato recurso do Clark bobo e Super-Homem majestoso, presente nos filmes anteriores do herói. Uma bem vinda modificação de um dos elementos clássicos da mitologia do personagem, como a cueca por cima da calça e a kryptonita, igualmente ausentes nessa nova versão cinematográfica.

Outro aspecto que torna o filme interessante é a forma como determinados personagens reagem à revelação da existência de um ser alienígena vivendo entre nós, evidenciando o prometido “realismo”, que oferece ao público uma série de visões diferenciadas, desde os civis e militares até um religioso, o que deixa ainda mais claro a intenção do roteiro de associar o Super-Homem a Jesus Cristo (na Bíblia, Cristo aparece quando bebê e depois só torna a aparecer com 33 anos, assim como Clark no filme).

Os coadjuvantes de luxo estão, em sua maioria, ótimos, com destaque para Kevin Costner (Jonathan Kent), Diane Lane (Martha Kent) e Michael Shannon (General Zod), que mesmo com o roteiro priorizando completamente o personagem de Clark, conseguem estabelecer seus personagens de forma segura. Infelizmente, o roteiro não ajuda os demais atores a desenvolverem seus personagens de forma adequada, especialmente Lois Lane, cujo papel no filme acaba evidenciando várias falhas do longa, como as situações forçadas e o humor deslocado.

O clímax do filme, que se inicia com a chegada do vilão Zod na Terra, é uma grande sequência de cenas de ação praticamente ininterruptas, que mesmo sendo empolgantes, acabam por tornar o ato final do filme um tanto cansativo, pois são poucos os momentos que temos para respirar.

O desfecho da batalha entre o Super-Homem e Zod pode deixar alguns fãs revoltados, mas o desfecho do filme em si é satisfatório, pois além dos easter-eggs espalhados ao longo do filme, o caminho para onde a franquia seguirá é explícito, e os fãs podem respirar aliviados. Apesar dos tropeços, o filme é um importante primeiro passo rumo à concretização do sonho de muitos fãs da DC Comics: um Universo DC integrado nos cinemas, culminando no (agora um pouco mais provável) filme da Liga da Justiça.

PS: Infelizmente, o 3D não acrescenta muita coisa, como é tendência dos filmes que são convertidos para o formato na pós-produção.

NOTA: 7.5


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